quarta-feira, 13 de junho de 2012


Desempregados espalham manequins enforcados em Nápoles – Itália

Os bonecos, muitos deles com a máscara do Anonymous, foram espalhadas em protesto contra a crise

Bonecos enforcados foram espalhados pela cidade de Nápoles no sul da Itália
A cidade de Nápoles amanheceu nesta quinta-feira (24) com as ruas tomadas por manequins enforcados.
Os bonecos foram espalhados em um ato de protesto realizado por desempregados temporários, que colocaram a máscara do Anonymous em muitos dos manequins, todos com mensagens coladas ao lado.
“Chega, agora vamos colocar cordas em todos”, diziam as mensagens, que acusam tanto a classe política como os bancos pela crise econômica.
As peças foram espalhadas por locais como a praça de Jesus, a praça de Dante, a rua Forio, a rua Toledo e até na frente da sede da Prefeitura de Nápoles. Na ponte da Saúde, chegaram a colocar toda uma “família” de manequins enforcados.

Quatorze Anonymous foram detidos na Romênia

Na Romênia, foram detidos 14 integrantes da legião internacional Anonymous. A investigação e detenção só foram possíveis através da colaboração de serviços secretos estrangeiros.
Segundo os investigadores, os “anônimos” conseguiram, em curto prazo, atacar 29 sites governamentais e comerciais, cujas informações foram divulgadas para uso livre.
Os hackers romenos provocaram, no ano passado, interrupções no funcionamento dos sites da NASA, do Pentágono, da Marinha de Guerra britânica e da Agência Espacial Européia. Suas ações afetaram também os maiores jornais europeus, entre os quais o The Daily Telegraph britânico e o Le Monde francês.

Anonymous ataca o Grande Prêmio do Canadá de Fórmula 1

Anonymous cumpriu a ameaça de atacar o Grande Prêmio do Canadá de Fórmula 1, que será disputado no dia 10 de junho, divulgando os dados de, pelo menos, 131 pessoas que compraram ingressos para a prova.
O canal de televisão público canadense ‘CBC’ divulgou nesta quinta-feira que fez contato com várias pessoas que aparecem na lista divulgada pelo grupo e confirmou que nomes, endereços de e-mail, números de telefone, entre outros dados, estão corretos.
O Anonymous entrou em ação apoiando jovens estudantes canadenses revoltados com aumento de 75% das taxas de matrículas nas universidades. Fora que uma lei aprovada em caráter emergencial contra os protestos também é alvo dos manifestantes. Quase 3 mil manifestantes foram presos desde o começo dos protestos, que já duram cerca de 108 dias. A Anistia Internacional e a ONU (Organização das Nações Unidas) já fizeram fortes críticas a lei. Segundo as duas organizações a lei “infringe os direitos de liberdade de associação e de livre arbítrio das pessoas”.
Junto com os dados dos compradores, os ‘hackers’ postou uma mensagem, dizendo que estão ‘ensinando a respeitar o esporte’. O texto ainda completava tentando mostrar ‘ideologia’ por trás do ato: ‘A grande riqueza do esporte não é o dinheiro, mas a liberdade. O Anonymous nos lembra da importância da esportividade’.
O governo segue tentando negociar com as lideranças dos manifestantes, mas ainda não alcançou sucesso em terminar com os protestos. Recentemente, um dos representantes foi preso por liderar uma manifestação logo após deixar a casa da ministra da Educação de Quebec, Michelle Courchesne.
Em caso semelhante ao do Bahrain, pessoas já admitem que o GP corre risco de não ser realizado pelos protestos. Uma manifestação próxima ao autódromo está marcada para acontecer no dia da corrida e vários outros protestos devem acontecer na semana em que a F-1 chega ao país. O Anonymous promete atacar o site oficial da categoria e de seus apoiadores nos dias dos protestos.

ornal norte-americano afirma que Obama ordenou a criação do vírus Stuxnet

De acordo com informações do New York Times, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama ordenou o desenvolvimento de um dos vírus mais poderosos do mundo, o Stuxnet. Segundo a publicação, Obama comandou uma série de ataques cibernéticos aos sistemas que controlam o programa nuclear do Irã.
O jornal ainda informou que os americanos desenvolveram o vírus, junto com Israel, para atingir os sistemas iranianos. A operação foi chamada de “Jogos Olímpicos” e começou em meados de 2010, após um erro de programação dos cientistas iranianos, que revelou informações sigilosas sobre a usina nuclear de Natanz.
Funcionário de segurança americanos, europeus e israelenses informaram que foram desenvolvidas versões atualizadas do vírus, que chegaram a paralisar temporariamente cerca de 5 mil centrífugas de Natanz, responsáveis pelo enriquecimento de urânio.
O New York Times também afirmou que os ataques aconteceram nos últimos 18 meses e diminuíram o ritmo de enriquecimento de urânio nas usinas iranianas. Apesar de terem detectado o vírus, os governantes do país negam que o Stuxnet tenha interferido nas operações nucleares.
Para saber mais sobre o início do Stuxnet, leia aqui uma matéria exclusiva